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A Influência da Lei Antidoping no Futebol

abril 14, 2024

O futebol, o esporte mais populares do mundo, é uma paixão global que transcende fronteiras culturais, étnicas e socioeconômicas. No entanto, a busca pela vitória muitas vezes leva alguns indivíduos e equipes a recorrer a métodos ilícitos, minando os princípios de integridade e fair play. Nesse contexto, a lei antidoping emergiu como uma ferramenta vital para preservar a pureza do jogo, garantindo uma competição justa e protegendo a saúde dos atletas.

 

A História da Lei Antidoping no Futebol

A luta contra o doping no futebol remonta às décadas de 1960 e 1970, quando os primeiros casos de uso de substâncias proibidas começaram a surgir. À medida que a conscientização sobre os efeitos prejudiciais do doping aumentava, as organizações esportivas internacionais começaram a implementar medidas mais rigorosas para combater essa prática. Em 1967, a FIFA se tornou uma das primeiras entidades esportivas a introduzir testes antidoping durante competições internacionais. Desde então, a legislação antidoping evoluiu significativamente, com a Agência Mundial Antidoping (WADA) desempenhando um papel central na elaboração de diretrizes e na coordenação de esforços antidoping em todo o mundo.

 

As Substâncias Proibidas e Seus Efeitos

A lista de substâncias proibidas pela WADA é abrangente e inclui uma variedade de drogas, desde esteroides anabolizantes até estimulantes e narcóticos. Essas substâncias podem melhorar o desempenho atlético de várias maneiras, aumentando a força, resistência, recuperação e agressividade. No entanto, os efeitos colaterais do uso dessas substâncias podem ser graves e incluem danos aos órgãos internos, problemas cardiovasculares, distúrbios psicológicos e dependência química. Além disso, o doping mina os princípios éticos do esporte, criando uma vantagem injusta para os atletas que recorrem a essas práticas.

 

O Impacto da Lei Antidoping no Futebol

A aplicação rigorosa da lei antidoping no futebol teve um impacto significativo na cultura esportiva e na mentalidade dos jogadores. A ameaça de sanções graves, incluindo suspensões de longo prazo e desqualificações, dissuade muitos atletas de recorrer ao doping. Além disso, os avanços na tecnologia de detecção tornaram mais difícil para os infratores escaparem da punição, garantindo uma aplicação mais eficaz da lei antidoping.

 

No entanto, apesar dos esforços para erradicar o doping, casos de violação da lei antidoping ainda surgem no futebol com certa regularidade. Isso destaca a necessidade contínua de vigilância e medidas preventivas mais rigorosas. Além das implicações individuais para os jogadores pegos no doping, esses casos também têm repercussões mais amplas para as equipes e o esporte como um todo. A reputação de uma equipe ou liga pode ser manchada por associação com casos de doping, afetando sua credibilidade e imagem pública.

 

Desafios e Controvérsias

Apesar dos benefícios óbvios da lei antidoping, sua implementação enfrenta vários desafios e controvérsias. Um dos principais desafios é a detecção de substâncias dopantes cada vez mais sofisticadas e métodos de doping avançados. Os dopadores estão constantemente buscando novas maneiras de contornar os testes de drogas, exigindo uma resposta igualmente inovadora por parte das autoridades antidoping.

 

Além disso, há debates sobre a proporcionalidade das sanções impostas aos atletas pegos no doping. Enquanto alguns argumentam que as punições devem ser severas o suficiente para dissuadir completamente o doping, outros questionam se as sanções atuais são justas, especialmente em casos de violações inadvertidas ou uso de substâncias não relacionadas ao desempenho.

 

Educação e Prevenção

Uma abordagem holística para combater o doping no futebol envolve não apenas punir os infratores, mas também educar e prevenir o uso de substâncias proibidas. Os programas de educação antidoping desempenham um papel crucial na conscientização dos atletas sobre os riscos associados ao doping e na promoção de uma cultura de integridade e fair play. Ao mesmo tempo, é importante abordar as causas subjacentes do doping, como a pressão para alcançar o sucesso a qualquer custo e a falta de apoio adequado aos atletas.

 

Conclusão

A lei antidoping desempenha um papel essencial na proteção da integridade e equidade no futebol, garantindo uma competição justa e preservando a saúde dos atletas. No entanto, sua eficácia depende da implementação rigorosa, educação contínua e esforços concertados para enfrentar os desafios em constante evolução associados ao doping. Somente através de uma abordagem abrangente e colaborativa podemos manter a essência do esporte e garantir que o futebol continue a inspirar e unir pessoas em todo o mundo.

Direito Desportivo, Doping

Evolução das Regras Antidoping no Esporte: Implicações Jurídicas e Éticas para Atletas e Organizações Esportivas

abril 11, 2024
regras antidoping no esporte

A busca por vantagem competitiva é a realidade de todos os atletas. No entanto, infelizmente, ela leva alguns a cometerem atos antiéticos, o que torna necessárias as regras antidoping no esporte.

Sendo assim, em resposta a essas práticas, as organizações esportivas têm implementado e refinado ao longo do tempo as regras antidoping. O objetivo é garantir a integridade, a equidade e a saúde dos atletas. 

Quer saber como a evolução dessas regras impacta o direito desportivo? Acompanhe nossa publicação!

Como a tecnologia impacta na evolução das regras antidoping?

Ao longo dos anos, os avanços na tecnologia e na ciência têm permitido a detecção de substâncias dopantes de forma mais eficaz e precisa. Por exemplo, a introdução de testes de sangue mais sofisticados, como o teste de bioimpedância, tem aumentado a capacidade de detecção de substâncias proibidas, garantindo um jogo mais limpo.

regras antidoping no esporte

Dessa forma, com a evolução das estratégias de dopagem, as organizações antidoping também precisam adaptar suas regras e regulamentos. Já que com o passar do tempo as substâncias e métodos antiéticos evoluem, a resposta deve vir na mesma medida.

Compreender isso é um elemento central para todos que lidam com o direito desportivo. Da mesma forma, a tecnologia pode ser uma aliada para ter métodos mais precisos e mais rápidos de verificação, o que é uma vantagem para todos, sejam atletas ou entidades desportivas.

Assim sendo, a introdução de regras mais abrangentes, como as regras de violação de padrão biológico, permite que as organizações esportivas identifiquem padrões suspeitos de comportamento doping. Isso ocorre mesmo na ausência de uma substância específica detectada.

Quais são as implicações jurídicas para atletas e para as organizações esportivas?

Da mesma forma que há o impacto tecnológico, as regras antidoping também geram outros debates. Este é o caso da discussão sobre o equilíbrio entre os direitos individuais dos atletas e a necessidade de manter a integridade e a equidade no esporte.

Ou seja, em outras palavras, sobre as restrições sobre a privacidade dos atletas durante os testes antidoping. Elas podem levantar questões sobre a violação dos direitos individuais, enquanto a necessidade de garantir um ambiente esportivo justo e limpo pode justificar tais medidas.

Dito isso, as organizações esportivas têm a responsabilidade de garantir a implementação eficaz e a aplicação justa das regras antidoping. Isso pode incluir diversas ações.

Exemplos delas são os investimentos em programas educacionais para atletas, o aprimoramento de infraestrutura para testes antidoping e a garantia de procedimentos justos para casos de violações. O não cumprimento dessas responsabilidades pode resultar em falhas no sistema antidoping e prejudicar a credibilidade do esporte.

Por que o antidoping no esporte tem um impacto ético?

Como você já deve imaginar, as normas relativas ao doping também têm um impacto ético. Em vista disso, essas regras antidoping desempenham um papel crucial na preservação da saúde e do bem-estar dos atletas. 

regras antidoping no esporte

Então, ao desencorajar o uso de substâncias prejudiciais à saúde, essas regras ajudam a proteger os atletas de danos físicos e mentais associados ao uso de drogas de desempenho. Isso promove alguns benefícios, como a integridade do esporte e também o cuidado com a saúde dos participantes.

Ao mesmo tempo, essas normas são fundamentais para manter a equidade competitiva e garantir a credibilidade do esporte. Ao combater o uso de substâncias dopantes, as organizações esportivas garantem que todos os atletas possam competir em condições iguais.

Isto significa que tudo será decidido com base no talento, treinamento e dedicação do atleta, em vez de recorrer a substâncias artificiais para melhorar o desempenho. Isso promove uma competição justa e fortalece a confiança do público no esporte.

Interessado em entender melhor como nossos serviços de Direito Desportivo podem proteger seus interesses no mundo do esporte? Entre em contato conosco da Advocacia Maria Pessoa para uma consulta personalizada!

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Contratos de Patrocínio Esportivo: Estratégias Legais e Experiências de Maria Pessoa

dezembro 19, 2023
Contratos de Patrocínio Esportivo

Os contratos de patrocínio esportivo ajudam o sucesso de atletas e organizações financeiramente. Ao mesmo tempo, promovem marcas e são capazes de trazer retorno às empresas.

Mas quais são as melhores estratégias para a promoção de boas parcerias no esporte? O que a experiência da Advocacia Maria Pessoa pode ensinar? De uma perspectiva prática e jurídica, examinaremos as principais estratégias utilizadas para mitigar riscos e otimizar benefícios. Leia!

Quais são as principais estratégias legais nos contratos de patrocínio esportivo?

Ao adentrar o complexo cenário das negociações de contratos de patrocínio esportivo, é imperativo empregar estratégias legais sólidas para proteger os interesses de todas as partes envolvidas. A Advocacia Maria Pessoa, com sua experiência nesse campo dinâmico, destaca a importância de cláusulas específicas que desempenham um papel crucial na construção de relações contratuais duradouras e mutuamente benéficas.

  • Cláusulas de exclusividade

A inclusão de cláusulas de exclusividade em contratos desportivos desta natureza é uma prática comum. Ela serve para garantir que o patrocinador seja a única entidade do setor representada pelo atleta ou equipe. 

Contratos de Patrocínio Esportivo

Fique sabendo, porém, que a formulação dessas cláusulas deve ser precisa, delimitando claramente as condições sob as quais a exclusividade se aplica. Isso pode incluir especificações geográficas, categorias de produtos ou serviços e até mesmo plataformas de marketing, assegurando uma parceria estratégica que maximiza o impacto do patrocínio.

  • Métricas de desempenho

Deve haver, igualmente, métricas de desempenho claras e mensuráveis para ambas as partes no contrato de patrocínio. Estabelecer critérios objetivos para avaliar o retorno sobre o investimento (ROI) proporciona transparência e confiança mútua. 

Essas métricas podem variar desde alcance nas redes sociais e visibilidade da marca até o engajamento da audiência. A assistência jurídica trabalha para garantir que esses indicadores sejam equitativos, promovendo uma avaliação justa e precisa do valor proporcionado pelo atleta ou equipe ao patrocinador.

  • Condições de rescisão

Outro elemento crítico nos contratos de patrocínio são as condições de rescisão, as quais devem ser cuidadosamente elaboradas para proteger ambas as partes em situações imprevistas. Mais uma vez, deve haver definição de condições claras e justas. 

Em geral, isso é feito levando em consideração eventos como quebras contratuais, mudanças de circunstâncias significativas e, quando aplicável, resultados esportivos abaixo do esperado. Essa abordagem visa garantir a flexibilidade necessária para ambas as partes, mantendo a integridade do contrato.

Abordagens para minimizar riscos em contratos de patrocínio no esporte

Em linha do que vínhamos falando acima, soluções legais estratégicas são importantes. Elas ajudam a garantir que as partes envolvidas alcancem resultados positivos e sustentáveis. Mas como minimizar os riscos e garantir um maior sucesso? Qual é o papel da advocacia desportiva nisso?

Para começar, é necessário ter uma abordagem proativa. Ela começa pela análise minuciosa de potenciais riscos legais inerentes ao contrato de patrocínio. Essa avaliação compreensiva abrange desde questões contratuais até possíveis contingências associadas a eventos inesperados, como mudanças regulatórias ou crises de imagem.

Contratos de Patrocínio Esportivo 

Da mesma forma, uma proteção jurídica eficaz requer cláusulas contratuais específicas e adaptadas às nuances de cada situação. Isso inclui cláusulas de força maior, mecanismos de resolução de disputas eficientes e disposições claras sobre as responsabilidades de cada parte. A customização cuidadosa dessas cláusulas visa estabelecer um terreno equitativo, onde os interesses das partes são resguardados de maneira transparente e justa.

Como funciona a negociação e a avaliação do contrato?

Uma assistência jurídica deve ter habilidade de conduzir negociações estratégicas. Somente assim para otimizar benefícios para todas as partes envolvidas, em particular para o seu cliente. 

A equipe jurídica da Advocacia Maria Pessoa compreende a dinâmica única do ambiente esportivo e utiliza essa compreensão para desenvolver soluções que vão além da conformidade legal. Isso serve para adicionar valor tangível ao patrocinador e ao atleta ou equipe.

Da mesma forma, o compromisso não termina com a conclusão do contrato. Em vez disso, há uma postura de avaliação contínua do desempenho contratual. Isso envolve monitoramento constante das métricas acordadas, revisões periódicas das cláusulas contratuais em resposta a mudanças nas circunstâncias e ações preventivas para manter a harmonia nas relações contratuais.

Ou seja, uma assessoria jurídica deve fazer mais do que simplesmente identificar e abordar riscos. Somando a isso, deve apresentar soluções legais inovadoras para otimizar os benefícios em contratos de patrocínio esportivo. 

Com uma abordagem centrada na prevenção, customização e estratégia, a Advocacia Maria Pessoa é uma parceira confiável na construção de acordos sólidos e duradouros no cenário dinâmico do esporte de alto rendimento. Venha conhecer nosso trabalho!

Doping, Noticias

Desafios Legais em Casos de Doping: Uma Perspectiva da Advocacia Desportiva com Maria Pessoa

dezembro 12, 2023
Casos de Doping

Os casos de doping no esporte são sempre delicados e desafiantes. A interseção entre a ética esportiva, as regulamentações antidoping e os direitos individuais dos atletas é um campo jurídico que exige uma abordagem especializada e perspicaz. 

Nesse sentido, há uma série de atribuições relacionadas à advocacia desportiva. Por exemplo, procedimentos disciplinares, a defesa dos direitos dos atletas e a proporcionalidade da pena. Entenda!

Quais são as principais organizações e regulamentações antidoping?

Podemos falar de organizações e regulamentações antidoping em dois âmbitos. O primeiro, é o internacional. Além dele, também há questões próprias de cada país ou região.

Nesse sentido, há o Código Mundial Antidoping, estabelecido pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Ele serve como uma estrutura unificada para a harmonização das práticas antidoping em todo o mundo. 

Casos de Doping

A WADA, por sua vez, é uma organização independente criada em 1999. Ela colabora com governos, organizações esportivas e profissionais médicos para desenvolver e implementar políticas e regulamentações que combatam efetivamente o uso de substâncias proibidas no esporte.

Essa organização mantém uma Lista de Substâncias e Métodos Proibidos, atualizada regularmente. Essa lista serve como referência global para atletas, treinadores e profissionais médicos.

Já sobre o contexto brasileiro, a responsabilidade pela implementação das políticas antidoping é atribuída à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). A ABCD atua como uma agência autônoma vinculada ao Ministério da Cidadania e é responsável por coordenar e executar programas dessa natureza no país. 

Essa agência nacional segue as diretrizes estabelecidas pelo Código Mundial Antidoping, adaptando-as às especificidades nacionais. Da mesma forma, ela trabalha em estreita colaboração com as federações esportivas nacionais, como o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para garantir a conformidade com as normas antidoping.

É importante destacar que a harmonização entre as regulamentações internacionais e as práticas nacionais é essencial para garantir a consistência e eficácia do combate à dopagem no esporte. A colaboração contínua entre organizações nacionais e internacionais ajuda a preservar a integridade e equidade no esporte, enquanto protege os direitos dos atletas e promove a justiça no cenário esportivo global.

Desafios nas principais estratégias de defesa dos acusados

Quando atletas são confrontados com acusações de doping, uma série de alternativas de defesas pode ser empregada na tentativa de contestar ou mitigar as consequências. Ou seja, existem diferentes alternativas. Veja abaixo algumas e quais desafios cada uma impõe:

  1. Contaminação involuntária

Sendo assim, uma defesa comum é a alegação de contaminação involuntária. Aqui, a ideia é argumentar que a presença de substâncias proibidas é resultado de ingestão acidental ou contaminação de suplementos alimentares. Este argumento destaca os desafios associados à regulação da indústria de suplementos, já que a falta de padronização pode levar a produtos contaminados sem que o atleta tenha conhecimento.

  1. Contestação da validade da testagem

Outra estratégia frequente é a contestação da validade do processo de testagem antidoping. Atletas podem questionar a correta implementação dos procedimentos de coleta de amostras, armazenamento ou transporte, sugerindo que falhas técnicas ou administrativas comprometeram a integridade dos testes. 

  1. Prescrição médica

O argumento da prescrição médica é outra defesa comum. Nele, os esportistas alegam ter utilizado substâncias proibidas sob a supervisão de profissionais de saúde para tratar condições médicas legítimas. 

Porém, é necessário ter cuidado nesse caso. Embora a autorização médica possa ser considerada uma justificativa válida em alguns casos, a responsabilidade recai sobre o atleta em garantir que todas as autorizações e notificações necessárias tenham sido adequadamente formalizadas.

  1. Ausência de vantagem competitiva

Também é possível buscar demonstrar que a substância proibida não conferiu uma vantagem competitiva significativa ou que sua presença não estava relacionada ao desempenho esportivo. Este argumento visa distinguir entre casos de doping intencional e situações em que a substância em questão pode ter sido utilizada por razões terapêuticas, sem intenção de aprimorar o rendimento atlético.

  1. Violação de direitos fundamentais

Por fim, a defesa baseada em direitos humanos e questões éticas também é empregada. Alguns atletas argumentam que a imposição de sanções rigorosas por infrações antidoping viola seus direitos fundamentais. Isso vale especialmente se as circunstâncias que levaram à violação forem excepcionais ou se a punição proposta parecer desproporcional em relação à transgressão cometida.

Casos de Doping

Essas estratégias de defesa, embora variadas, enfrentam o desafio de equilibrar a proteção dos direitos dos atletas com a necessidade de preservar a integridade do esporte. O processo de avaliação dessas defesas exige uma consideração cuidadosa dos detalhes específicos de cada caso, destacando a complexidade associada às questões legais em torno do doping esportivo.

Como funciona o suporte jurídico nos processos disciplinares desportivos?

Os advogados especializados em Direito Desportivo desempenham um papel vital na representação de atletas ao longo de todo o processo disciplinar. Sua função inclui a orientação sobre os procedimentos legais, a análise das evidências apresentadas, a preparação de argumentos de defesa sólidos e a representação durante as audiências disciplinares.

Em última análise, isso ajuda os esportistas na tomada de decisões informadas durante o processo disciplinar. Os advogados buscam assegurar que todos os procedimentos sejam conduzidos conforme as normas legais e éticas, e que os interesses e direitos dos atletas sejam devidamente protegidos.

Por último, a advocacia desportiva desempenha um papel crucial nas negociações de sanções, buscando mitigar as penalidades impostas aos atletas. A busca por soluções faz parte do esforço para equilibrar a aplicação rigorosa das regras com a justiça individualizada em cada caso.

Para saber mais sobre casos de doping no esporte, visite nosso blog!

Doping

Transferências e negociações de jogadores: aspectos jurídicos e regulatórios

julho 21, 2023
transferências e negociações de jogadores

A transferência e negociação de jogadores é um processo que permite a movimentação de atletas entre clubes. Ou seja, promove mudanças nas equipes e proporciona oportunidades para os jogadores continuarem suas carreiras em diferentes contextos.

Para que isso ocorra da melhor maneira, existem marcos regulatórios que devem ser obedecidos. Por isso, ter especialistas em direito desportivo é fundamental para defender os interesses do atleta. Acompanhe!

Como funcionam as transferências e negociações dos jogadores?

A transferência e negociação de jogadores é um processo comum no mundo do esporte, especialmente no futebol. Refere-se à transação de um jogador de um clube para outro, envolvendo a transferência dos direitos federativos do atleta. Esse processo geralmente envolve uma série de negociações entre os clubes, agentes do jogador e o próprio atleta.

As transferências de jogadores podem ocorrer por várias razões. Um clube pode estar interessado em contratar um jogador para reforçar sua equipe, enquanto outro clube pode estar disposto a vender um jogador para obter recursos financeiros ou fazer espaço para novas contratações.

As negociações de transferência podem envolver diversos aspectos, como o valor da transferência, as condições salariais do jogador, o tempo de contrato, as cláusulas de rescisão, entre outros detalhes. Os clubes podem entrar em negociações diretas ou envolver intermediários, como agentes de jogadores, para facilitar o processo.

transferências e negociações de jogadores

Vale ainda mencionar que existem regras e regulamentos estabelecidos pelas federações esportivas e ligas que governam as transferências de jogadores. Por exemplo, no futebol, a FIFA estabelece regulamentos específicos que devem ser seguidos, incluindo prazos de transferência e regras de elegibilidade.

Quais são as principais regulamentações?

No Brasil, a transferência e negociação de jogadores são regulamentadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Cada país tem sua própria confederação, como a CBF, que também cumpre um papel importante no local que representa.

Para começar, o Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas é estabelecido pela CBF. Ele define as regras e procedimentos para a transferência de jogadores dentro do território brasileiro. Desse modo, abrange questões como prazos de transferência, registros de contratos, pagamento de taxas de transferência, entre outros.

Em seguida, há o regulamento de Status e Transferência de Jogadores da FIFA. Este é um conjunto de regulamentos estabelecidos pela FIFA que se aplica a todas as transferências internacionais de jogadores. 

Ele define os direitos e obrigações dos clubes e dos jogadores, bem como os procedimentos para a obtenção de uma transferência internacional. Também aborda questões como a compensação de formação, mecanismos de solidariedade, proibição de terceiros influenciando transferências, entre outros.

Além das regulamentações específicas do Brasil e da FIFA, cada liga e competição esportiva pode ter suas próprias regras e regulamentos adicionais para as transferências de jogadores. Por exemplo, a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) estabelece regulamentações específicas para competições como a Copa Libertadores.

Qual é o papel do advogado desportivo?

O advogado desportivo desempenha um papel importante no contexto da transferência e negociação de jogadores. Sua função é fornecer orientação jurídica e representação aos jogadores, clubes, agentes e outras partes envolvidas nas transações esportivas.

transferências e negociações de jogadores

Na assessoria jurídica, ele fornece aconselhamento jurídico às partes envolvidas nas negociações, esclarecendo questões legais e regulamentares relacionadas à transferência. Isso pode incluir a interpretação de contratos, regulamentos da FIFA, leis nacionais e regras específicas de cada liga.

Nas negociações contratuais, a tarefa é representar os interesses de seus clientes durante as negociações contratuais. Ele ajuda a negociar os termos do contrato, incluindo salário, tempo de contrato, bônus, cláusulas de rescisão, direitos de imagem, entre outros aspectos importantes.

O advogado desportivo ainda redige e revisa os contratos relacionados à transferência, garantindo que os termos e condições sejam adequados e atendam às necessidades de seu cliente. Isso pode incluir contratos de transferência entre clubes, contratos de trabalho do jogador e contratos de representação com agentes.

Por fim, ele cumpre um papel importante na resolução de disputas ou litígios e ao garantir o cumprimento de regulamentos. Por isso, é fundamental ter um ao seu lado.

Nossa equipe experiente está pronta para fornecer orientação jurídica personalizada e eficiente no mundo do esporte. Venha descobrir como podemos ajudar a proteger seus interesses, clique aqui!

Doping, Orientações Gerais

Quais as consequências legais para atletas flagrados em exames de antidoping?

outubro 26, 2022
Boxeador treinando antes de fazer exame de antidoping

Doping é uma forma de obter vantagens de forma ilícita sobre os outros competidores. Por isso, é uma prática proibida no esporte. E, neste caso, quando alguém é flagrado em exames de antidoping, há consequências legais.

Essas consequências vêm de órgãos distintos. Um deles é a Agência Mundial Antidoping (WADA). Outras, são próprias de cada país. No Brasil, por exemplo, temos a Lei nº 13.322/2016 que regula sobre o tema.

O que é considerado doping no esporte?

atleta forte com agulha de doping

O doping no esporte se dá a partir do uso de substâncias ilegais. Elas, então, agem no corpo provocando mudanças no desempenho do atleta. Por conta disso que é algo irregular.

No entanto, você sabe quais substâncias são consideradas irregulares? E quais são permitidas? As listas mudam a cada ano. Por isso, é importante sempre estar atento. Ainda assim, podemos falar de algumas em geral.

Um dos casos pegos em exames de antidoping é o das drogas sociais, como maconha, cocaína, heroína, entre outros. Elas trazem prejuízos à saúde e ao corpo do atleta, prejudicando o rendimento.

Hoje em dia, a WADA aceita uma redução na pena caso o atleta se comprometa a fazer um tratamento contra as drogas. Essa foi uma mudança nos últimos anos na agência reguladora.

Além das drogas sociais, alguns medicamentos também são proibidos. Eles podem tanto mascarar o uso de outras drogas, escondendo do exame antidoping, quanto alterar o rendimento.

Os principais medicamentos proibidos são anabolizantes, diuréticos, hormônios peptídicos, entre outros. Assim como eles, alguns suplementos também são barrados. Isso acontece pelo mesmo motivo de alterar o desempenho.

Para saber exatamente as substâncias, é necessário pesquisar a lista da WADA.

Como funciona o exame antidoping?

Os exames de antidoping são coletados a partir de amostras de urina ou de sangue. Eles costumam ser diferenciados com relação ao rigor e ao período com que são feitos.

Um primeiro caso é o chamado controle fora da competição. Assim como sugere o nome, sua realização não se dá durante os torneios, mas sim antes ou depois deles.

Em seguida, há o controle durante a competição. Da mesma forma que no caso acima, o nome é bastante sugestivo, certo? Ele é feito durante os torneios, em geral cerca de 12 horas antes das provas ou logo após a sua realização.

O terceiro tipo é o do passaporte biológico ou controle de saúde. Este tipo de exame antidoping pode ser feito a qualquer momento, sem mesmo estar próximo de uma competição. O objetivo é de monitorar o atleta.

O mais completo e preferido de todos é o exame de controle durante a competição. Este é considerado o mais eficaz. No caso do controle fora de competição, por exemplo, não há garantia de que todas as substâncias podem ser detectadas.

Além disso, vale ressaltar que, para menores de idade, é obrigatória a presença de um adulto durante o exame. O mais comum é que esse adulto seja um dos pais ou outro responsável com uma procuração legal.

Quais as consequências para o atleta flagrado no exame antidoping?

Duas mulheres em laboratório realizando exames de antidoping

As punições para atletas flagrados nos exames de antidoping podem variar de caso para caso. Assim sendo, a análise da punição depende de uma série de fatores. A intenção do atleta (proposital ou não), a substância, entre outros, fazem a diferença.

As punições no Brasil são as que violam o código de justiça desportivo brasileiro e a lei antidoping. Nesse caso, elas podem gerar a perda de medalhas, multas, restrições, prestação de serviço social e suspensão do esporte.

Com relação às punições internacionais, a lógica é similar. Nesta situação, o que muda é a referência, que é o código mundial antidoping. As punições vão de advertências até a suspensão permanente, em casos mais graves.

Caso o atleta seja flagrado no antidoping, é essencial ter um profissional para fazer a sua defesa. O assessoramento por um advogado especializado em Direito Desportivo ajuda durante os procedimentos.

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Doping

Atletas que usaram drogas: conheça 3 casos de superação

agosto 28, 2019

Parece contraditório associar o uso de substâncias químicas e ilícitas ao esporte, não é mesmo? No entanto, existem muitos casos de atletas que usaram drogas em algum momento da carreira profissional, e por diferentes motivos, mas obtiveram sucesso na trajetória para superação.

Fique sabendo que o envolvimento com drogas no meio esportivo é mais comum do que se imagina. Existem histórias de superação do uso de drogas e de reinserção social que inspiram a retomada de uma vida sem o abuso de cocaína, medicações ou qualquer que seja a substância.

Para você saber um pouco mais sobre isso, acompanhe, neste post, exemplos de atletas que se envolveram com drogas ou com situações de doping, conseguiram superar e dar a volta por cima. Confira!

Casos de superação

Drogas no meio artístico, familiar, entre amigos. Não importa o contexto: o uso de substâncias químicas sempre é perigoso e comprometedor. No esporte, não é diferente.

Os motivos que levam atletas a se envolverem com drogas são muitos. As questões sociais — como status no meio o qual ele vive e pessoas próximas com influências duvidosas — contribuem para que o interesse pela substância apareça.

Ainda, desequilíbrios emocionais, também, abrem brechas para o uso de drogas, como casos de depressão e situações de perda ou de sucesso.

Cada pessoa tem seus gatilhos e encara a situação de diferente forma. Aqueles que escolhem dar a volta por cima têm a chance de recuperar sua carreira profissional, que em casos de abuso de drogas, sofre grande impacto.

Para este post, serão apresentados 3 casos de atletas e pessoas relacionadas com o esporte que caíram nas drogas, superaram e tiveram conquistas.

1. Maurren Maggi

Foi no ano de 2004 que a vida da atleta Mauren Maggi estremeceu. A saltadora e velocista brasileira foi apontada no exame antidoping, realizado em competições esportivas.

Na ocasião, o teste acusou a presença de clostebol no sangue da atleta olímpica. Para argumentar a situação, Mauren alegou que a substância faz parte da composição de um creme cicatrizante aplicado na sua pele após uma sessão de depilação.

Por mais que as explicações fossem feitas, Mauren foi suspensa de competições durante dois anos. Em 2006, ela voltou para o esporte e, como resultado, no ano seguinte, arrematou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.

E os marcos, entretanto, no retorno da atleta não param. Em 2008, Maurren alcançou o primeiro lugar nos Jogos Olímpicos, realizados em Pequim.

2. Giba

O atleta é um dos mais reconhecidos do voleibol brasileiro. As conquistas de Giba no esporte foram muitas, como: medalha de ouro olímpico de 2004, em Atenas; medalha de prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Um currículo bastante interessante, certo?

No entanto, não é só de preparação física que se faz um atleta. As condições emocionais, também, são fundamentais. Devido o término do seu casamento e um hipertireoidismo, Giba foi flagrado no teste de doping por uso de maconha.

A situação levou o jogador a ficar suspenso, como resultado parte do seu salário foi destinado para projetos e instituições que auxiliam dependentes químicos.

Após o doping, Giba se recuperou e emplacou 6 vezes o título de melhor jogador de vôlei do mundo.

3. Dinei

Mais comum do que se pensa, alguns jogadores de futebol usam drogas, independentemente da situação. Nos anos 90, Dinei foi mais um dos atletas que usaram substâncias identificadas no teste antidoping, a cocaína. Após o ocorrido, o ex-atleta afirmou que cocaína não tinha sido sua única experiência com substâncias químicas e já tinha consumido outras drogas.

Como forma de punição, Dinei foi suspenso por quase um ano do esporte. Mas em 1998 ele virou o jogo: voltou para o esporte e colaborou para que o Corinthians fosse campeão brasileiro. Ainda, no ano seguinte, o jogador repetiu a situação, auxiliando o time a levar mais um título brasileiro para casa.

E você, percebeu como existem casos de atletas que fizeram uso de drogas e como é possível dar a volta por cima? Ainda que, aparentemente haja motivo, as drogas nunca serão o melhor caminho para quem quer ter conquistas no meio esportivo. Mais importante, procurar por clínicas de tratamento para usuários de drogas pode ser uma solução.

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Doping

Estimulantes no esporte: veja quais não são considerados doping!

abril 24, 2019

A Wada (Agência Mundial Antidoping) é a responsável pela análise do uso de substâncias entre os atletas nas competições, ou seja, o objetivo principal dessa agência é descobrir abusos no esporte.

Os esportistas, também, podem apresentar algum desenvolvimento de doenças, necessitando de medicamentos para o tratamento. Neste artigo, falaremos sobre quais estimulantes no esporte não são considerados doping. Acompanhe!

Cafeína

A cafeína é uma substância encontrada, em média, em 60 tipos de plantas e está presente nas folhas e frutos. Sua extração ocorre para a produção de chás, noz de cola, pó do guaraná, pó dos grãos de café e no cacau em pó, para desenvolverem outros tipos de alimentos derivados da cafeína.

No organismo, a cafeína começa a ser absorvida pela corrente sanguínea entre 40 minutos a 2 horas após o consumo. O principal efeito dela é a atenção e o alerta prolongado no indivíduo. Esse estado de vigília e sensação de alerta proporcionam mudanças positivas de humor e diminuição da fadiga.

Com o consumo exagerado, os efeitos no organismo são visíveis, podendo desenvolver problemas gástricos, levar à ansiedade e angústia exageradas, alterar a rotina do sono e aumentar o risco de aborto em grávidas.

O consumo de cafeína por atletas não é proibido pela Wada, pois respeita os três princípios básicos da instituição: não risco à saúde do atleta, não alteração do desempenho competitivo e não violação do espírito esportivo da competição.

Telmisartan

Esse medicamento é usado por pessoas hipertensas, pois a pressão arterial tem frequentes alterações da arritmia cardíaca. Sendo assim, se o paciente nessas condições não tomar medicamento contínuo e adequadamente, corre o risco de morrer.

No caso do atleta nessas condições, ao tomar o remédio, além prevenir que a doença piore, melhora o fluxo sanguíneo e, consequentemente, é possível realçar a performance no esporte. Mas é claro que ele não toma esse medicamento por mau espírito competitivo, e sim por que necessita dele para sobreviver.

Segundo os médicos, o efeito dessa substância para melhorar a performance do atleta varia conforme a quantidade receitada. Então, por controle, as autoridades antidoping monitoram o uso da substância e ela será incluída na lista de medicamentos proibidos caso o uso seja exagerado e não comprovado a procedência.

Antidepressivos

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Os antidepressivos são medicamentos de uso psiquiátrico para o controle de transtornos mentais, como a depressão, ansiedade, vícios, distúrbios do sono, entre outros. Sua função principal é agir no sistema nervoso central, ou seja, o paciente utiliza esses medicamentos para ter uma vida mais saudável.

Os atletas que usam esses medicamentos de categoria estimulantes no esporte não precisam se preocupar, caso o uso seja de maneira consciente e monitorada por médicos. Pois a Wada inclui algumas dessas substâncias de mesma função, com observações e permanente análises.

Por fim, a Wada controla e monitora qualquer alteração no consumo do atleta. Esses medicamentos são fundamentais para a saúde das pessoas, mas, para os desportistas, são caracterizados, em caso de abusos, como medicamentos estimulantes no esporte, por isso devem ser gerenciados.

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