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Orientações Gerais

Direito Desportivo, Orientações Gerais

Cláusulas contratuais essenciais: o que incluir em acordos com atletas

setembro 15, 2024
contratuais

Os contratos de atletas são documentos que vão muito além da simples definição de vínculo empregatício entre um jogador e um clube. Eles são instrumentos jurídicos que regulam fatores fundamentais da relação de trabalho, possuindo direitos, deveres, compensações e outras questões que afetam diretamente tanto o atleta quanto a instituição contratante. 

Para que o contrato seja válido e seguro, ele deve conter uma série de cláusulas que garantem a legalidade do acordo, além de prever situações que podem ocorrer durante o período da relação profissional.

Os contratos com atletas envolvem uma série de particularidades, tendo em vista a natureza específica do trabalho, que pode conter longas viagens, temporadas intensas e o uso da imagem do jogador para fins comerciais. 

Importância das cláusulas contratuais no esporte

Os contratos são fundamentais para definir de forma clara as responsabilidades do atleta e do clube, as formas de remuneração e, principalmente, os direitos e deveres de ambas as partes.

contratuais

Um contrato bem elaborado pode prevenir disputas judiciais, garantir que o atleta receba o que lhe é devido, e, por outro lado, proteger o clube de possíveis quebras contratuais. Alguns contratos são regidos por leis específicas, como a Lei Pelé no Brasil, que regula o vínculo entre atletas e entidades esportivas.

Remuneração e bonificações

A cláusula que trata da remuneração é uma das mais importantes em um contrato de atleta. Ela deve especificar claramente o valor que o jogador irá receber, possuindo um salário fixo e eventuais bonificações. 

É comum que os clubes ofereçam prêmios por desempenho, como bônus por títulos conquistados, metas alcançadas (como número de gols ou partidas jogadas), além de gratificações por convocação para seleções nacionais ou internacionais.

As cláusulas de remuneração também podem tratar questões relacionadas ao pagamento de direitos de imagem, que é uma fonte significativa de renda para muitos atletas de elite. 

Nos últimos anos, o uso da imagem de atletas em campanhas publicitárias tornou-se uma parte fundamental da negociação contratual, e é fundamental que essa questão seja regulamentada no contrato, estipulando valores e condições para a exploração comercial da imagem do jogador.

Duração do contrato

Outro ponto essencial a ser incluído em contratos de atletas é a duração do vínculo empregatício. Essa cláusula deve ser clara, estipulando a data de início e término do contrato. 

Em muitos casos, a duração dos contratos de atletas é limitada a poucos anos, especialmente em modalidades como o futebol, onde a carreira do jogador pode ser relativamente curta.

A legislação brasileira, através da Lei Pelé, por exemplo, impõe um limite de cinco anos para contratos entre clubes e atletas profissionais. Essa limitação visa proteger os atletas de contratos abusivos e garantir que eles tenham a oportunidade de negociar melhores condições durante sua carreira. 

Após o término do contrato, o atleta fica livre para negociar com outras entidades, salvo se houver cláusulas específicas de renovação ou prioridade.

Cláusula de rescisão

A cláusula de rescisão é outra parte essencial de um contrato com atleta. Ela especifica as condições sob as quais o contrato pode ser encerrado antes do prazo estipulado, além de determinar os valores de indenização devidos em caso de rescisão unilateral. 

No futebol, por exemplo, é comum a inclusão de uma multa rescisória, que deve ser paga pelo clube ou jogador em caso de rompimento do contrato.

Essa cláusula também protege ambas as partes em situações de transferência de atletas para outros clubes, definindo o valor que deve ser pago ao clube atual caso o jogador seja negociado antes do término de seu contrato. 

É importante que essa cláusula seja elaborada de forma justa, evitando valores exorbitantes que possam prejudicar a carreira do atleta ou inviabilizar sua transferência.

Direitos de imagem

Os direitos de imagem merecem destaque em qualquer contrato de atleta, principalmente nos casos em que o jogador tem grande notoriedade pública. A cláusula que trata dos direitos de imagem regula a exploração comercial da imagem do atleta pelo clube, por patrocinadores ou outras entidades, garantindo que o jogador seja devidamente remunerado pelo uso de sua imagem.

Esses direitos podem ser uma das maiores fontes de renda para jogadores, principalmente em esportes populares como o futebol, onde a exposição midiática é contínua. 

A negociação dessa cláusula pode conter valores adicionais ao salário e especificar se o clube tem exclusividade no uso da imagem do jogador ou se ele pode firmar contratos com patrocinadores independentes.

Cláusula de confidencialidade

A cláusula de confidencialidade é igualmente importante em contratos com atletas, especialmente quando se trata de negociações e informações sensíveis, como salários e condições contratuais. 

Essa cláusula garante que ambas as partes se comprometam a manter certas informações em sigilo, evitando que dados confidenciais sejam divulgados para terceiros, o que poderia prejudicar tanto o atleta quanto o clube.

Além de proteger informações financeiras, a cláusula de confidencialidade também pode possuir detalhes sobre estratégias do clube, planos de treinamento ou até mesmo questões de saúde do jogador, evitando que tais informações sejam usadas de maneira indevida pela imprensa ou outros clubes.

Cláusula de exclusividade

A cláusula de exclusividade impede que o atleta atue ou represente outro clube ou entidade esportiva durante o período de vigência do contrato, salvo autorização expressa do clube contratante. 

Essa cláusula é bastante comum em modalidades esportivas como o futebol, basquete e vôlei, onde o vínculo entre o jogador e o clube costuma ser integral.

Porém, em alguns casos, essa cláusula pode ser flexibilizada para permitir que o jogador participe de atividades paralelas, como eventos beneficentes ou amistosos. Nesse sentido, é importante que o contrato especifique as exceções permitidas, evitando possíveis conflitos de interesse.

Cláusulas de saúde e recuperação

A saúde e bem-estar do atleta são questões de grande importância, e o contrato deve prever cláusulas que tratem de lesões e períodos de recuperação. O contrato deve estabelecer o que acontece em caso de lesão do atleta, se ele terá direito a continuar recebendo salários durante o período de recuperação, além de prever a possibilidade de rescisão contratual em casos de lesões permanentes que impeçam o atleta de continuar sua carreira.

contratuais

Também, é comum que os contratos incluam cláusulas que obriguem o clube a fornecer ao atleta acesso a serviços médicos de qualidade, como exames regulares, fisioterapia e tratamentos especializados. Isso garante que o jogador tenha suporte necessário para se manter em forma e minimizar o impacto das lesões ao longo da carreira.

Cláusula de comportamento e disciplina

A cláusula de comportamento e disciplina é importante para definir o código de conduta que o atleta deve seguir enquanto estiver sob contrato com o clube. Essa cláusula pode conter regras sobre o comportamento dentro e fora do campo, exigindo que o jogador mantenha uma conduta profissional e não se envolva em situações que possam prejudicar sua imagem ou a imagem do clube.

Esse tipo de cláusula é comum em contratos de atletas de alto perfil, cuja vida pessoal é frequentemente exposta pela mídia. Ao incluir uma cláusula de comportamento, o clube se protege contra possíveis escândalos que possam envolver o jogador e que, direta ou indiretamente, possam impactar sua marca e seus patrocinadores.

Legislação aplicável e arbitragem

Uma cláusula essencial em contratos com atletas diz respeito à legislação aplicável e ao mecanismo de resolução de disputas. No Brasil, por exemplo, a Lei Pelé regulamenta os direitos e deveres dos atletas profissionais, sendo uma legislação fundamental a ser observada na elaboração desses contratos.

Muitos contratos incluem uma cláusula de arbitragem, que prevê a solução de conflitos através de um tribunal arbitral especializado, evitando assim o longo processo de disputas judiciais comuns. 

A arbitragem é um método eficiente e muitas vezes mais rápido de resolver litígios, garantindo que o contrato seja cumprido e que as partes possam chegar a um acordo de forma menos onerosa e demorada.

Vantagens de um contrato bem estruturado

Quando um contrato de atleta é bem elaborado, todas as partes envolvidas são beneficiadas. Para os atletas, a principal vantagem é a garantia de seus direitos, como remuneração justa, proteção em caso de lesões e condições adequadas de trabalho. 

Já para os clubes, a segurança jurídica oferecida por um contrato claro e detalhado evita problemas futuros, além de garantir que o clube seja compensado em caso de rescisão antecipada ou transferência do jogador.

Os contratos bem estruturados também favorecem o bom relacionamento entre atletas e clubes, estabelecendo uma base de confiança e transparência.

Os contratos de atletas são ferramentas jurídicas complicadas, que exigem atenção a detalhes e a inclusão de cláusulas essenciais que protejam os interesses de todas as partes envolvidas. 

Através de uma elaboração cuidadosa, esses contratos asseguram não apenas o cumprimento de obrigações financeiras e desportivas, mas também estabelecem parâmetros para uma relação de trabalho saudável e produtiva.

Atletas e clubes que investem em contratos bem elaborados, respeitando a legislação vigente e prevendo situações adversas, estão mais bem preparados para enfrentar os desafios do mundo do esporte e garantir um futuro de sucesso.

Direito Desportivo, Orientações Gerais

A Ascensã doo Direito Esportivo Internacional: Como Advogados Lidam com Disputas Transnacionais e Regulação Global

abril 10, 2024
Direito Esportivo Internacional

Nos últimos anos, houve uma transformação notável no cenário do esporte global. Então, como não podia deixar de ser, o Direito esportivo internacional teve de se adaptar, impactando em como os advogados lidam com disputas transnacionais.

Assim sendo, da ascensão dos eSports à explosão das mídias sociais, o mundo do esporte está em constante evolução. Isso traz desafios éticos, legais e comerciais sem precedentes. Leia até o final para entender!

Desafios legais da globalização

A globalização do esporte trouxe consigo uma série de desafios legais, como transferências de jogadores, direitos de imagem, questões de doping, entre outros. Isso, por sua vez, exige que os profissionais da área do Direito desportivo estejam atentos a questões em diversos países.

Pense, por exemplo, na livre circulação de atletas e na internacionalização das competições. Eles têm exigido uma harmonização de leis e regulamentos em nível internacional, sempre muito complexo. Neste sentido, um caso emblemático é o da lei Bosman na União Europeia.

Direito Esportivo Internacional

Ao mesmo tempo, os avanços tecnológicos são muitos, bem como o aumento da influência econômica entre nações inclusive no esporte. Isso traz ainda mais pressão para a necessidade de regulamentações eficazes no plano internacional.

A Convenção Internacional contra a Manipulação de Competições Esportivas da UNESCO é um exemplo de acordo internacional que surgiu neste contexto. Ela trata do tema para além das fronteiras nacionais.

Qual é o papel do advogado no Direito esportivo internacional?

Os advogados desempenham um papel crucial na resolução de disputas transnacionais e na interpretação de leis e regulamentos internacionais no contexto do esporte. Eles são os responsáveis por defender os interesses das partes, de modo que tenhamos uma prática esportiva justa e eficaz.

Assim, o principal papel dos advogados especializados em Direito Esportivo é na representação de atletas, clubes e organizações esportivas em questões que envolvem múltiplas jurisdições. Esses profissionais utilizam sua experiência para navegar por sistemas legais diversos e alcançar soluções que atendam aos interesses de seus clientes.

Inclusive, há uma crescente formação de redes e colaborações entre advogados ao redor do mundo. E isso é fundamental para promover o desenvolvimento e a aplicação eficaz do Direito Esportivo Internacional.

As associações profissionais também podem se envolver. A Associação Internacional de Advogados de Futebol (AIAF), por exemplo, facilita a troca de conhecimentos e melhores práticas entre advogados especializados em Direito Esportivo em diferentes países.

Há até mesmo casos de cooperação internacional entre escritórios de advocacia em disputas de alto perfil. Isso acaba demonstrando como essa colaboração pode levar a resultados mais equitativos e eficientes.

Quais são as principais questões da era digital no esporte?

O advento das mídias sociais e plataformas digitais criou novos desafios éticos e legais para os profissionais do Direito Esportivo, especialmente no que diz respeito à proteção da privacidade dos atletas e à gestão de crises de imagem. Hoje, há necessidade de estar atento a isso, porque a exposição pode mudar carreiras, seja para o bem ou para o mal.

Direito Esportivo Internacional

Existem vários atletas e clubes que enfrentaram repercussões legais devido a postagens controversas nas redes sociais ou violações de direitos de imagem online. Certamente você consegue lembrar de alguns.

Por isso, é necessário estar atento a como os advogados estão se adaptando. Eles devem saber oferecer aconselhamento jurídico eficaz nesse contexto, incluindo o desenvolvimento de políticas de mídia social e estratégias de gestão de crise.

Simultaneamente, há a proliferação dos esportes eletrônicos – ou eSports. Esta é uma indústria em rápida expansão. E, em virtude disso, levanta questões legais únicas que exigem uma abordagem especializada por parte dos advogados de Direito esportivo internacional, trabalhando para jogadores ou organizações.

Há alguns temas tradicionais e outros novos nisso, mas todos com um olhar próprio do cenário eletrônico. Por exemplo, contratos de patrocínio, propriedade intelectual, regulamentação de competições e questões trabalhistas dos jogadores profissionais.

Os litígios e disputas ainda são novidade, mas existem. Entre os principais temas que levam a isso estão as questões salariais ou de multas de rescisão de contrato.

Note que a ascensão do Direito esportivo internacional reflete os desafios e oportunidades em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico. Na Advocacia Maria Pessoa, estamos comprometidos em oferecer soluções jurídicas especializadas para atletas, clubes e organizações esportivas em questões transnacionais e globais. Entre em contato conosco!

Orientações Gerais

Os Desafios Legais da Regulação de Apostas Esportivas: Perspectivas para Advogados

abril 3, 2024
Regulação de Apostas Esportivas

A regulação de apostas esportivas tem uma série de desafios legais. Esses desafios ocorrem tanto em nível global quanto no contexto específico do Brasil. 

Para superar esses desafios, é necessário um enfoque cuidadoso na formulação de leis e regulamentos. Recentemente, houve a aprovação de uma nova lei sobre o tema pelo congresso brasileiro, sendo também sancionada pelo presidente. Saiba mais!

Quais são os principais desafios legais relativos a apostas esportivas?

Assim como você já deve imaginar, há inúmeros desafios legais a respeito da regulação de apostas esportivas. E esses desafios não são só brasileiros. Em vez disso, são questões que emergem no mundo inteiro, algumas com maior ou menor complexidade dependendo do local.

Por exemplo, muitos países enfrentam o desafio de ter legislações fragmentadas ou obsoletas em relação às apostas esportivas. Isso pode criar lacunas legais e dificuldades na aplicação consistente da regulamentação.

Ao mesmo tempo, a integridade esportiva fica posta à prova. A manipulação de resultados e a corrupção são preocupações significativas quando se trata de apostas esportivas. As autoridades precisam implementar medidas robustas para garantir a integridade das competições esportivas.

Regulação de Apostas Esportivas

Além disso, há a proteção ao consumidor, a qual merece especial atenção. Isso inclui garantir que os operadores sejam justos e transparentes, fornecendo informações claras sobre os riscos associados às apostas e prevenindo o jogo excessivo ou problemático.

Outra questão é a de como tributar as apostas e como distribuir as receitas arrecadadas. É preciso encontrar um equilíbrio entre incentivar a legalidade e garantir que a tributação não seja excessiva a ponto de incentivar um mercado ilegal.

Por fim, há sempre o tema da conformidade internacional e do Direito esportivo internacional. Como esse é um tema que ultrapassa as fronteiras, a cooperação internacional e a conformidade com outras legislações é essencial para abordar questões como a lavagem de dinheiro e a evasão fiscal.

O que diz a lei que regulamenta apostas esportivas no Brasil?

No dia 30 de dezembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei nº 14.790. Um dos principais objetivos dela é o de regulamentar o mercado de apostas esportivas online, ao mesmo tempo em que almeja a arrecadação de impostos.

De acordo com essa lei, algumas novas regras são impostas tanto para empresas quanto para apostadores. No caso das empresas, elas devem ter sede e administração própria no Brasil, atender a exigências técnicas e de segurança cibernética, pagar taxas de licença e operação, entre outros fatores.

Já, para os indivíduos, há, por exemplo, a determinação de quem não pode apostar. Nesse grupo entram menores de idade, pessoas com influência significativa na operadora de apostas, agentes públicos relacionados à regulação e fiscalização, pessoas que possam influenciar o advogado do evento (como os jogadores), entre outros.

Regulação de Apostas Esportivas

De forma geral, podemos resumir em alguns pontos as mudanças. Além do que já mencionamos, ela também determina imposto, quais tipos de jogos entram e quando as regras entram em vigor.

Quais são os tipos de apostas reguladas pela lei?

A lei engloba uma série de tipos de apostas. Embora isso tenha sido alvo de bastante discussão no congresso, no final ficaram definidos os seguintes no texto final da regulação dos jogos online:

  • Apostas virtuais;
  • Apostas físicas;
  • Eventos esportivos reais;
  • Jogos online;
  • Eventos virtuais de jogos online.

De quanto é o imposto?

O imposto a ser pago pelas empresas é de 12% sobre o faturamento. Já o imposto a ser pago pelos apostadores é de 15% sobre a premiação líquida. Isso deverá ser feito através do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF).

Existia ainda uma faixa de isenção para prêmios abaixo de R$ 2.112,00 para pessoas físicas. No entanto, isso foi vetado pelo presidente na hora da aprovação da lei.

Hoje, é essa lei que visa responder às principais demandas e desafios legais da regulação de apostas esportivas no Brasil. É importante compreendê-la ao estudar o tema e toda complexidade que ele envolve.

Quer se manter atualizado sobre os principais temas do momento? Acesse nosso blog e confira nossas publicações!

Orientações Gerais

Ações de pensão alimentícia de filhos menores no caso de divórcio

setembro 18, 2023

Ações de pensão alimentícia de filhos menores em face do genitor no caso do divórcio

O divórcio é um evento emocionalmente desafiador que pode ter um impacto profundo na vida de todos os envolvidos, especialmente quando há filhos menores no meio. Em tais casos, uma das questões mais críticas que precisa ser tratada é a pensão alimentícia. 

Garantir que os filhos continuem recebendo o apoio financeiro necessário é uma responsabilidade legal e moral compartilhada pelos pais, mesmo após a separação. Neste contexto, as ações de pensão alimentícia desempenham um papel fundamental na busca pelo equilíbrio entre as necessidades das crianças e as circunstâncias dos genitores. Acompanhe o texto para saber mais!

Como funcionam o divórcio e a pensão alimentícia?

A pensão alimentícia desempenha um papel importante no cuidado e na proteção das crianças durante e após o divórcio. Ele atua garantindo que as necessidades fundamentais sejam atendidas, independentemente da situação dos pais.

Para começar, o divórcio, como você já deve saber, é o processo legal que põe fim ao casamento de um casal. Ele envolve a dissolução oficial do vínculo matrimonial, permitindo que os cônjuges sigam caminhos separados. 

Isso, então, pode ocorrer por diversas razões, como diferenças irreconciliáveis, incompatibilidade ou outros problemas que tornam a continuação do casamento insustentável. Porém, embora possa ser benéfico, ele também pode ter um impacto significativo nos filhos menores, caso existam. Por isso, é essencial saber lidar com esse tema.

Já a pensão alimentícia para filhos menores é uma obrigação legal imposta a um dos pais (geralmente o genitor não guardião) de fornecer suporte financeiro para seus filhos após o divórcio. Ela é importante porque visa garantir o bem-estar e o sustento das crianças, minimizando o impacto negativo do divórcio em suas vidas. 

Dessa forma, a pensão alimentícia é destinada a cobrir despesas essenciais. Por exemplo, como moradia, alimentação, vestuário, educação, cuidados médicos e outras necessidades básicas.

Quais são os requisitos para solicitar pensão alimentícia?

No Brasil, os requisitos para a concessão e o cálculo da pensão alimentícia estão estabelecidos principalmente no Código Civil (Lei nº 10.406/2002) e na Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/1968). Mas quais seriam os critérios?

O primeiro requisito envolve o beneficiário da pensão, geralmente um filho menor. Deve ser comprovada a sua necessidade financeira para receber a assistência alimentícia. 

Então, o genitor que será responsável pelo pagamento da pensão alimentícia (geralmente o não guardião) deve ter a capacidade financeira para fornecer esse suporte. Isso envolve avaliar a renda, o patrimônio e a situação financeira do genitor.

Qual é o cálculo da pensão alimentícia?

O cálculo do valor da pensão alimentícia no Brasil pode variar de acordo com as circunstâncias de cada caso e a interpretação dos tribunais. Contudo o processo costuma envolver alguns elementos em particular.

Em primeiro lugar, o valor da pensão alimentícia deve ser calculado com base na capacidade financeira do genitor que deve pagar a pensão. Isso inclui a análise de sua renda mensal, despesas necessárias e outros compromissos financeiros.

Da mesma forma, as necessidades do beneficiário (filho menor) também são consideradas no cálculo. Isso inclui despesas relacionadas à moradia, alimentação, educação, saúde e outras necessidades básicas.

Saiba que o valor da pensão alimentícia deve ser proporcional à capacidade do genitor de pagar e às necessidades do beneficiário. Em muitos casos, é calculado como uma porcentagem da renda líquida do genitor, geralmente variando de 20% a 33% dessa renda.

Além da pensão alimentícia regular, as despesas extraordinárias, como despesas médicas ou educacionais significativas, podem ser compartilhadas entre os pais de acordo com a capacidade financeira de cada um.

Já, se houver guarda compartilhada, na qual ambos os pais contribuem igualmente para o sustento dos filhos, pode haver uma diferença. Nestas situações, o valor da pensão alimentícia pode ser ajustado ou mesmo dispensado, dependendo das circunstâncias.

É importante notar que os casos de pensão alimentícia podem ser altamente específicos, e os tribunais avaliam cada situação individualmente. Em vista disso, é aconselhável consultar um advogado especializado em direito de família para obter orientações específicas e precisas sobre o cálculo da pensão alimentícia em seu caso particular.

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Orientações Gerais

Racismo no futebol: desafios e iniciativas no mundo

julho 3, 2023
racismo no futebol

O futebol, como um dos esportes mais populares e apaixonantes do mundo, infelizmente, também é um terreno onde o racismo persiste como um problema persistente e preocupante. Ao longo dos anos, incidentes de discriminação racial têm manchado o cenário do futebol, tanto em nível nacional quanto internacional, destacando a necessidade urgente de enfrentar esse desafio. 

Os repetidos casos envolvendo o brasileiro Vinicius Jr representam bem isso. Apesar dos esforços para promover a inclusão e a diversidade no esporte, jogadores negros e de origens étnicas diversas continuam sendo alvo de insultos, comportamentos discriminatórios e agressões raciais. É essencial buscar soluções efetivas para resolver este problema.

O que é o racismo no futebol?

O racismo no futebol é uma questão preocupante que tem sido observada há décadas e continua a ser um problema em muitas partes do mundo. Apesar dos esforços para promover a inclusão e a diversidade no esporte, incidentes de discriminação ainda ocorrem tanto dentro como fora dos campos de futebol.

Isso pode se manifestar de várias formas, desde insultos verbais e cânticos ofensivos até comportamentos discriminatórios e agressões físicas. Jogadores negros e de origens étnicas diversas frequentemente são alvo de insultos raciais por parte de torcedores, colegas de equipe adversários ou até mesmo por pessoas do seu próprio time. 

racismo no futebol

Esses atos de racismo podem ter um impacto devastador na saúde mental e no bem-estar dos jogadores, afetando sua confiança, motivação e desempenho no campo. Por isso, as organizações esportivas e os órgãos reguladores do futebol têm tomado medidas para combater o racismo no esporte, ainda que muitas vezes se questione por serem brandas.

A FIFA e a UEFA, por exemplo, têm políticas e regulamentos específicos que condenam o racismo e impõem sanções aos envolvidos em atos discriminatórios. Além disso, várias campanhas de conscientização foram lançadas, como a “Kick It Out” na Inglaterra, que busca educar e conscientizar as pessoas sobre a importância da igualdade e do respeito no futebol.

No entanto, apesar desses esforços, o combate ao racismo no futebol ainda é um desafio contínuo. Muitas vezes, é difícil identificar e punir os responsáveis pelos atos racistas, e a falta de punições efetivas pode levar a uma sensação de impunidade. Além disso, a cultura do futebol em alguns países ainda não está suficientemente sensibilizada para a gravidade do racismo, o que dificulta a erradicação desse problema.

Casos de racismo no futebol

Infelizmente, os casos de racismo no esporte são muito antigos. No futebol, não é diferente. Eles ocorrem em grande quantidade e atualmente não é diferente. Alguns casos mais recentes, tanto no Brasil quanto no exterior, demonstram bem isso.

Em 2014, por exemplo, durante uma partida da Copa Libertadores entre Real Garcilaso, do Peru, e Cruzeiro, do Brasil, o jogador Tinga, do Cruzeiro, foi vítima de insultos racistas por parte da torcida adversária. Os insultos foram amplamente condenados e geraram repercussão internacional. Outro exemplo é o caso envolvendo o ex-goleiro Aranha, alvo de torcedores em partida contra o Grêmio.

No exterior, Mario Balotelli, jogador italiano de origem ganense, já foi alvo de racismo em várias ocasiões durante sua carreira. Em 2013, quando jogava pelo Milan, ele foi insultado por torcedores da Roma com cânticos racistas. Em 2020, inclusive, durante uma partida do Campeonato Português entre Vitória de Guimarães e Porto, o jogador Moussa Marega, do Porto, abandonou o campo após ser alvo de insultos racistas da torcida do Guimarães. O caso gerou grande repercussão e levantou debates sobre o combate ao racismo no futebol.

Mais recentemente, não há como deixar de fora a discussão sobre os intensos casos de racismo sofridos por Vinícius Jr na Espanha. Eles vêm de torcidas adversárias, jogadores e até mesmo da imprensa. O caso chegou a um nível tão alto que até as autoridades brasileiras se manifestaram em repúdio.

O que diz a lei?

As leis que tratam do racismo no futebol podem variar de acordo com o país e as jurisdições específicas. Ou seja, no Brasil e na Espanha, por exemplo, pode haver diferença. No entanto, há algumas informações gerais sobre como o racismo no futebol é abordado legalmente em muitas partes do mundo.

Muitos países possuem leis que criminalizam o discurso de ódio, incluindo o racismo. Essas leis podem ser aplicadas aos incidentes de racismo no futebol, tanto dentro dos estádios como em outros contextos. Elas geralmente proíbem insultos raciais, discriminação e incitação ao ódio racial. As penalidades podem variar, incluindo multas, prisão e até mesmo proibições de frequentar eventos esportivos.

Outro elemento é que as próprias organizações esportivas, como a FIFA e as federações nacionais têm seus próprios regulamentos e códigos disciplinares para lidar com o racismo no futebol. Esses regulamentos estabelecem diretrizes específicas e sanções para casos de racismo, que podem incluir multas, suspensões e até mesmo a exclusão de competições.

É importante ressaltar que a efetividade das leis e regulamentos depende da sua implementação e aplicação adequadas. O desafio muitas vezes reside em identificar os responsáveis pelos atos racistas e garantir que sejam devidamente responsabilizados. Além disso, a educação, a conscientização e as campanhas antirracismo também desempenham um papel fundamental na luta contra o racismo no futebol.

À medida que a conscientização sobre o racismo no futebol continua a crescer, espera-se que mais ações sejam tomadas para combater essa forma de discriminação. A luta contra o racismo é um esforço contínuo e requer uma abordagem abrangente, envolvendo a educação, a legislação e a conscientização para criar um ambiente verdadeiramente igualitário.

Acesse nosso blog para se informar e junte-se à luta contra o preconceito racial no futebol!

Direito Desportivo, Orientações Gerais

Contratos Desportivos: Análise e Orientações Jurídicas Para atletas, Clubes e Patrocinadores

junho 28, 2023
contratos desportivos

Os contratos desportivos são essenciais para estabelecer a relação legal entre as partes envolvidas no mundo do esporte. Eles são comumente utilizados em diversas modalidades profissionais, como futebol, basquete, tênis, vôlei, entre outros.

Ainda que cada contrato detenha as suas próprias especificidades, existem algumas orientações gerais para tomar cuidado. Hoje, vamos falar sobre elas!

Como funcionam os contratos desportivos?

Contratos desportivos são acordos legais que estabelecem os termos e condições entre as partes envolvidas em uma relação profissional no âmbito do esporte. Esses contratos são assinados entre atletas, treinadores, clubes, federações esportivas ou quaisquer outras entidades relacionadas ao mundo esportivo.

Eles geralmente definem os direitos, obrigações e responsabilidades de cada parte envolvida. Dessa forma, abrangem uma ampla gama de questões, como a duração do contrato, salários ou remuneração, cláusulas de rescisão, direitos de imagem, cláusulas de patrocínio, bônus por desempenho, benefícios e outras disposições específicas relacionadas ao esporte em questão.

contratos desportivos

Esses contratos podem variar em complexidade e detalhamento, dependendo do esporte, do nível de competição e do status do atleta ou treinador envolvido. Em geral, eles são projetados para proteger os interesses de ambas as partes e garantir a realização das atividades esportivas de acordo com as condições acordadas.

Quais são as principais para atletas?

Como atleta, existem algumas orientações importantes a serem consideradas ao lidar com contratos desportivos. Primeiramente, saiba que é recomendável buscar orientação jurídica de um advogado especializado em direito desportivo. Esse profissional terá o conhecimento e a experiência necessários para analisar os contratos, garantir que seus interesses sejam protegidos e fornecer aconselhamento adequado.

Além disso, é essencial que você leia e compreenda completamente todos os termos e condições do contrato antes de assiná-lo. Preste atenção especial a aspectos como a duração do contrato, remuneração, cláusulas de rescisão, obrigações e responsabilidades, entre outros.

Ah, e não tenha receio de negociar os termos do contrato. Se houver cláusulas ou condições com as quais você não concorda ou se sentir que determinados aspectos podem ser melhorados, discuta essas questões com a outra parte envolvida e procure chegar a um acordo mutuamente benéfico.

Certifique-se de cumprir todas as obrigações documentais, como registros fiscais, seguro, licenças ou autorizações exigidas para a prática do esporte em questão. Isso garantirá que você esteja em conformidade com as regulamentações aplicáveis e evitará problemas legais.

Como os clubes devem lidar?

Assim como os atletas, os clubes também devem buscar aconselhamento jurídico de um advogado especializado em direito desportivo. Esse profissional poderá orientá-los em relação às melhores práticas, analisar os contratos propostos e garantir que os interesses do clube sejam protegidos.

É importante redigir contratos claros, abrangentes e detalhados. Certifique-se de que todas as partes envolvidas entendam os termos e condições estabelecidos. Inclua cláusulas relevantes relacionadas à duração do contrato, salários ou remuneração, cláusulas de rescisão, direitos de imagem, obrigações das partes e outros aspectos relevantes.

Se o contrato envolver propriedade intelectual, como marcas registradas, logotipos ou direitos autorais do clube, é importante garantir que esses direitos estejam devidamente protegidos. Inclua cláusulas específicas que regulem o uso e a proteção desses ativos.

Qual a relação do patrocínio no contrato desportivo?

O patrocínio é uma forma de apoio financeiro ou material fornecido por uma empresa ou organização a um indivíduo, equipe, evento esportivo ou entidade desportiva. Esse apoio é geralmente concedido em troca de visibilidade, associação da marca e benefícios comerciais. 

contratos desportivos

A relação entre patrocínio e contrato desportivo ocorre quando o patrocínio é incorporado e regulamentado em um contrato desportivo. Em muitos casos, contratos desportivos incluem cláusulas que estabelecem direitos e obrigações relacionados ao patrocínio. 

Essas cláusulas podem abordar questões específicas. Entre elas, a exibição do logotipo ou nome do patrocinador nas roupas ou equipamentos do atleta ou equipe, o uso da imagem do atleta em materiais promocionais do patrocinador, a participação em eventos ou campanhas de marketing relacionadas ao patrocinador, entre outros aspectos.

O contrato desportivo, nesse contexto, funciona como um acordo formal que define as condições e os termos da parceria de patrocínio entre o atleta, equipe ou entidade desportiva e o patrocinador. Ele detalha os direitos e obrigações de ambas as partes, incluindo os aspectos relacionados ao patrocínio.

Esses contratos podem ser bastante complexos. Isso porque envolvem negociações sobre diversos elementos. Por exemplo, valores financeiros, duração do patrocínio, cláusulas de exclusividade, direitos de uso da imagem e marca e outros termos específicos acordados pelas partes.

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Orientações Gerais

Quais as principais leis do direitos do consumidor e como elas afetam as compras do dia a dia

maio 2, 2023
direitos do consumidor

Os direitos do consumidor é um conjunto de normas e princípios que protegem os consumidores em suas relações de consumo. Em outras palavras, elas procuram garantir direitos como a saúde, a proteção contra propagandas enganosas, a qualidade, a segurança e outras práticas comerciais.

Os direitos do consumidor é regulado por leis e normas específicas em cada país. Nesse caso, o objetivo é equilibrar a relação existente entre os fornecedores de bens e serviços e os clientes. Você sabe quais são as principais dessas leis no Brasil? Hoje vamos falar sobre elas, acompanhe!

Código de Defesa do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) é uma lei brasileira criada em 1990. A sua finalidade é a de proteger e garantir os direitos do consumidor nas relações de consumo.

Dessa forma, o CDC estabelece um conjunto de normas e princípios que definem os direitos e deveres dos consumidores e fornecedores, bem como as sanções para o descumprimento dessas normas. Ele se aplica a todas as relações de consumo no país, sejam elas presenciais ou à distância, como compras em lojas físicas, contratação de serviços pela internet, entre outras.

direitos do consumidor

Entre os principais direitos garantidos pelo CDC, estão alguns muito importantes. Por exemplo, os direitos a informação clara e adequada sobre os produtos e serviços, a segurança e a qualidade dos produtos e serviços, a reparação ou substituição de produtos com defeito, a garantia, a privacidade e a proteção contra práticas comerciais abusivas.

O CDC também estabelece os meios de defesa do consumidor. Ou seja, estabelece o direito de reclamação junto aos órgãos de defesa do consumidor, a possibilidade de cancelamento de contratos e ação judicial em caso de danos causados por produtos ou serviços defeituosos.

Lei do SAC

A Lei do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) é uma lei brasileira, atualizada em 2019, que estabelece regras para o atendimento ao consumidor pelos serviços de atendimento ao cliente (SAC) das empresas.

A lei tem como objetivo garantir um atendimento mais eficiente e resolutivo aos consumidores, estabelecendo prazos e formas de contato, bem como a obrigatoriedade de resolução dos problemas apresentados. Algumas das principais disposições da Lei do SAC incluem:

  • Gravação das chamadas: as chamadas realizadas pelo consumidor ao SAC devem ser gravadas e mantidas pelo prazo mínimo de 2 anos.
  • Opções de contato: as empresas devem disponibilizar opções de contato gratuitas para o SAC, por telefone, e-mail, chat ou outros meios similares.
  • Solução do problema: a empresa deve apresentar uma solução para o problema apresentado pelo consumidor em até 5 dias úteis, contados a partir da data da reclamação.
  • Tempo máximo de espera: o tempo máximo de espera para o atendimento deve ser de até 5 minutos, nos casos de atendimento telefônico, e de até 1 minuto, nos casos de atendimento eletrônico.

Lei do E-commerce

A Lei do E-commerce (comércio eletrônico) é uma lei brasileira, sancionada em 2020, que estabelece regras para as compras realizadas pela internet, com o objetivo de garantir a proteção dos direitos dos consumidores que utilizam essa modalidade de compra.

direitos do consumidor

Esta lei define as obrigações dos fornecedores de produtos e serviços na internet, como a informação clara sobre o produto ou serviço oferecido, o prazo de entrega, a possibilidade de desistência da compra e a responsabilidade pelos produtos comercializados.

A Lei do E-commerce tem como objetivo garantir a transparência e a segurança nas compras realizadas pela internet. Ela atua para fortalecer a proteção dos direitos dos consumidores e a confiança nas transações eletrônicas.

Vale ressaltar que, além dessas leis, existem outras normas que complementam o direito do consumidor no Brasil. Há exemplos como as resoluções da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), que regulamentam os serviços de telefonia e internet, e o Código Civil, que também contém disposições relevantes para as relações de consumo.

Para saber mais sobre esse assunto, continue navegando em nosso blog!

Direito Desportivo, Orientações Gerais

Por que o Direito do Consumidor do Torcedor de Futebol é Importante?

março 28, 2023
direito do consumidor do torcedor de futebol

O direito do consumidor do torcedor de futebol é importante para estabelecer quais são os seus direitos e deveres. Ele é responsável por dar transparência a essa relação de consumo, fazendo com que todas as partes cumpram com suas exigências legais.

Em vista disso, esse direito é capaz de garantir direitos importantes, como o de evitar práticas abusivas, de dar mais segurança na hora de ir aos eventos esportivos e de entender melhor quais são as obrigações legais das partes. Leia para entender melhor!

Evita práticas abusivas na contratação de serviços

O torcedor é um consumidor que adquire produtos e serviços relacionados ao futebol, como ingressos para jogos, camisas de times, pay-per-view, entre outros. Por isso, como qualquer outro consumidor, ele tem o direito de receber esses produtos e serviços de forma adequada e com qualidade, além de estar protegido contra práticas abusivas e desrespeito aos seus direitos.

direito do consumidor do torcedor de futebol

Lembre-se também de que o futebol é uma das principais atividades de lazer da população brasileira e movimenta bilhões de reais por ano. Por isso, é fundamental que haja uma legislação específica para proteger os direitos dos torcedores e garantir que eles tenham uma experiência positiva ao assistir aos jogos e acompanhar as competições.

Garante a segurança do torcedor

O direito do consumidor do torcedor de futebol promove uma experiência de consumo segura porque estabelece regras e normas que garantem a proteção e a segurança dos torcedores durante os eventos esportivos. Assim sendo, essas regras são importantes para prevenir acidentes, atos de violência, fraudes e outras práticas que possam prejudicar a integridade física e emocional dos torcedores.

Entre as regras estabelecidas pelo direito do consumidor do torcedor de futebol, destacam-se algumas. Por exemplo, a obrigatoriedade de as arenas e estádios esportivos oferecerem condições adequadas de infraestrutura e segurança. São igualmente estabelecidas normas de conduta para os torcedores, como a proibição de uso de fogos de artifício, arremesso de objetos, discriminação racial, entre outras.

Outro ponto importante é que o direito do consumidor do torcedor prevê a responsabilidade dos organizadores dos eventos esportivos em caso de acidentes ou incidentes que envolvam os torcedores. Essa responsabilidade pode se estender desde a venda de ingressos até a segurança nos arredores do estádio ou arena.

Estabelece responsáveis para cumprir as obrigações legais no direito do consumidor do torcedor de futebol

O direito do consumidor do torcedor garante a responsabilidade dos clubes e das autoridades envolvidas nas competições. Dessa maneira, eles são obrigados a cumprir com suas obrigações legais e garantir a proteção dos direitos dos torcedores.

Essa responsabilidade pode se estender desde a venda de ingressos até a segurança nos arredores do estádio ou arena, como falamos na seção acima.

Pense, por exemplo, no caso de um torcedor que sofre uma lesão durante um jogo devido à falta de segurança no estádio ou em suas imediações. Nessa situação, tanto o clube quanto as autoridades envolvidas podem ser responsabilizados e ter de arcar com as consequências legais e financeiras do incidente.

Dá transparência à relação de consumo no direito do consumidor do torcedor de futebol

Outro benefício é a transparência nas relações de consumo. Isso ocorre porque há a determinação de regras claras para a divulgação de informações sobre a oferta de produtos e serviços relacionados aos eventos esportivos.

Em outras palavras, isso significa que os clubes e as autoridades envolvidas nas competições devem informar de forma clara e objetiva informações sobre os eventos. Por exemplo, todas as condições da compra de ingressos, como valores, setores disponíveis, horários de início e término do jogo, entre outras informações relevantes. 

Além disso, as informações sobre o direito do consumidor do torcedor de futebol devem ser divulgadas de forma clara e acessível. Com essa transparência nas informações, o consumidor pode tomar decisões mais conscientes sobre a compra de ingressos e serviços relacionados ao evento esportivo, evitando surpresas desagradáveis ou mal-entendidos.

Quer saber mais sobre esse tema? Clique aqui e veja como funcionam as leis que garantem o direito de consumidor do torcedor!