Doping

Descubra 3 tipos de dopagem no esporte e suas penalidades

abril 12, 2019
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Quando pesquisamos o mundo dos atletas, geralmente percebemos que é uma profissão que está ligada ao desempenho exemplar em competições. Logo, a pressão sobre ser o melhor em sua categoria é gigantesca. Por esse motivo, alguns dos grandes nomes de esportistas estão associados à palavra “doping”.

A dopagem no esporte é uma atitude ilegal e é compreendida como as substâncias consumidas de forma injetável ou oral com o objetivo de obter vantagens sobre seus rivais esportistas.

É sobre os tipos de dopagem no esporte e suas penalidades que vamos tratar neste artigo. Acompanhe!

1. Pré-competitivos

Inicialmente, devemos informar que todos os medicamentos de dopagem no esporte são monitorados pela Agência Mundial Antidoping (WADA).

Aos medicamentos pré-competitivos, que são aqueles usados anteriormente ao início de uma competição importante, denominam-se hormônios do crescimento ou esteroides anabolizantes.

Os hormônios do crescimento humano estimulam o aumento de síntese de proteínas, auxiliando no crescimento dos músculos e tecidos. Essas substâncias perigosas são frequentemente usadas por halterofilistas, culturistas e lançadores.

Contudo, o uso constante dessas drogas ocasiona danos irreparáveis ao corpo do atleta, como deformação do corpo, descontrole hormonal, problemas oculares, hipertensão, doenças articulares e diabetes.

Nos casos de esteroides anabolizantes, suas funções são similares às dos hormônios do crescimento, pois são usados também em desportistas de alta performance em relação à força muscular, mas os efeitos colaterais são diferentes.

Os esteroides são responsáveis por acentuar características sexuais masculinas, como aparecimento de pelos em várias partes do corpo, engrossamento da voz, desenvolvimento de órgãos genitais masculinos e, principalmente, por ser extremamente prejudicial ao fígado.

Por fim, essas duas drogas são proibidas nos esportes devido à grande vantagem relacionada à força, em comparação com os demais atletas.

2. Durante a competição

Durante a competição, os efeitos do doping calmante referem-se a moderar a frequência dos batimentos cardíacos. Esses medicamentos são semelhantes aos analgésicos, que também são proibidos pela WADA. Todos eles são usados para diminuir o nervosismo e a ansiedade.

Leia mais:  Evolução das Regras Antidoping no Esporte: Implicações Jurídicas e Éticas para Atletas e Organizações Esportivas

No caso do doping estimulante, com substâncias que aceleram as atividades celebrais, o sistema nervoso é responsável pelos movimentos mais rápidos, com maior produtividade e mais resistência ao cansaço.

3. Pós-competitivos

Por fim, os doping pós-competições são os sanguíneos, pois buscam o aumento de volume de oxigênio na corrente sanguínea para desenvolver grandes amplitudes do atleta.

Na maioria dos casos, o próprio atleta retira o sangue de seu organismo e, após um tempo, faz a infusão endovenosa, processo que faz aumentar os glóbulos. Consequentemente, aumenta o transporte de oxigênio, gerando grande desempenho na performance do atleta.

Por fim, se o atleta for flagrado pelo exame antidoping, primeiramente tem direito a se explicar, mas se for comprovada sua má-fé com a real intenção de se sobressair em relação às competições haverá severas penalidades, podendo ser excluído por toda a vida esportiva.

Em competições coletivas existem variações. Se houver mais de dois atletas no time comprovadamente sobre efeito da dopagem no esporte, a equipe será desclassificada das competições.

Portanto, para evitar maiores danos tanto físicos quanto emocionais devido às penalidades por uso da dopagem no esporte, é fundamental que o atleta tenha em mente esses danos e seja acompanhado por assessores jurídicos especializados em direito desportivo.

Gostou do artigo? Continue aqui no blog e veja qual a melhor maneira de escolher um escritória de advocacia para direito desportivo. Boa leitura!

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